Depois de impasse, patrono da Intelli pensa em construir ginásio próprio

 
O projeto de ampliação do Maurício Leite de Moraes, ginásio em que a ADC Intelli/ Orlândia manda suas partidas no futsal, ainda não “saiu do papel”. No ano de 2013, quando o convênio foi assinado com a Caixa Econômica Federal, a previsão era de que as reformas começariam até o final deste ano, porém houve entrave no processo de licitação da obra, que era para ocorrer até junho; Vincenzo Spedicato, patrono da Intelli, se mostra insatisfeito com o impasse da prefeitura de Orlândia-SP e já cogita a possibilidade de construir espaço particular.
Em entrevista ao jornal “A Cidade”, o dirigente declara que, a casa dos orlandinos, considerada uma das melhores arenas de futsal do país, teria capacidade para duas mil pessoas, número mínimo exigido pela CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão) e que, para uma partida decisiva pela Liga Futsal, custaria em torno de R$ 5 milhões de reais.
“Estou achando mais fácil nós construirmos um ginásio privado, já estamos pensando nisso. É necessário no mínimo R$ 5 milhões e estamos estudando alguns locais. É um projeto que está em fase de estudos”, revelou Spedicato, admitindo a construção de um ginásio pela primeira vez.
De acordo com Tiago Cavasini, chefe de gabinete da prefeitura de Orlândia-SP, o projeto enviado à Caixa, em abril, aguarda liberação: “A verba de R$ 1 milhão que será utilizada na reforma já está com o banco”, disse. Tal valor foi obtido graças à emenda parlamentar de Marco Aurélio Ubiali, deputado federal do PT; com investimento de R$ 1 milhão, a capacidade do ginásio municipal cresceria de 1 mil para 1,6 mil lugares.
“Nós tentamos alcançar essa capacidade de dois mil lugares [exigida pela CBFS], mas não conseguimos atingir por conta da limitação da verba. A parte que compete à prefeitura estamos fazendo. Sabemos da importância da Intelli em sediar uma final de Liga Nacional”, disse Cavasini.
“É um absurdo termos que dançar conforme a música. Estamos em fase esplendorosa e temos que lutar contra esses fatores”, criticou Spedicato. 
Nos últimos três anos, o Orlândia teve de mandar seus jogos na fase final da Liga Nacional em Minas Gerais, por conta da capacidade: em São Sebastião do Paraíso (2012 e 2013) e em Uberlândia (2014). Recentemente, por exigência da CBFS, o Maurício Leite de Moraes passou por uma revitalização ganhando nova pintura na parte interna. A Intelli arcou com os custos.
 
Por Assessoria FPFS
Com informações: Jornal “A Cidade”/Tarciso Manso
Foto: Reprodução/Novacidade Notícias