Flavi, goleira do Cats, fala sobre defesa importante que garantiu a equipe na próxima fase da Copa do Brasil

No último domingo (10), São José e Taboão da Serra se enfrentaram pelo segundo e decisivo jogo da Copa do Brasil, no ginásio Tênis Clube, valendo vaga nas semifinais. No primeiro confronto, realizado na cidade de Taboão da Serra, o confronto terminou empatado em 2 a 2.

Na casa das joseenses, bastava apenas uma vitória simples para um dos times avanças às semis e, não faltou emoção para quem acompanhou o confronto. Tanto do lado do São José quanto do Taboão, não faltaram oportunidades para os placares serem alterados.

O placar acabou sendo inaugurado na segunda etapa, com Lorrana. Dali em diante, o jogo tomou proporção digno de um clássico de grandes rivais. O São José avançou na ofensiva, mas parava nas grandes defesas de Marielle. Faltando pouco mais de um minuto para o término da partida, as donas da casa tiveram um pênalti à seu favor. Neste momento, a treinadora Cris Souza trocou a goleira titular por Flavi, especialista em pegar tiros livres.

“Treinamos durante a semana porque poderia acontecer (penalidades). Sempre treino essa parte por ser a pegadora de tiros de pênaltis”, disse Flavi, de 24 anos, natural de Guaraci – PR.

A estrela da jogadora do Taboão brilhou, e bastou apenas comemorar com as colegas de time após defender o tiro livre e também o chute da joseense no rebote. O lance praticamente sacramentou a classificação das mandantes às semifinais da competição, além de eliminar as principais rivais do futsal paulista.

                                        Reprodução

“A primeira sensação foi de não acreditar que naquele momento teria um pênalti, mas olhei para o Ale, e quando ele soube quem era a batedora disse que era para eu entrar. Me senti preparada e confiante. Sabia o que tinha que fazer, apesar de ser um lance totalmente decisivo e a importância dele”, relata a goleira.

Além da orientação do treinador de goleiros, Flavi também recebeu o apoio da arqueira titular e do restante do elenco. “A Mari me deu um abraço e passou confiança. Outras companheiras também já olharam para mim e deram total confiança, e nesse momento faz total diferença”, diz.

Antes de começar sua trajetória no Taboão da Serra, a jogadora paranaense passou por Unopar (PR), Sesi (SP), Osasco (SP), Primeiro de Maio (SP), antes de desembarcar na cidade de Taboão, no início da temporada passada.

 

 

 

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