“Onde tudo começou”: juros e correção no Centro Educacional da Mooca

Sérgio Saad, ex-salonista que atuou como ala-esquerda e pivô será o entrevistado desta sexta-feira (17/5), na série “Onde tudo começou”. Aposentado, Cabelo, como era chamado nos tempos de atleta e que ficou até hoje,  mora em Cotia e está com 65 anos. Confira:

Início da carreira

“Comecei jogando futebol de campo no Corinthians, no infantil , em 1965 , seu Luis Margarido , treinador do infantil do Círculo Militar me levou para Futebol de Salão. Fiquei no Corinthians. No campo até 1970 (bicampeão Paulista 69/70) . Fiquei no Círculo até o segundo ano do Principal em 74 . Daí para o São Paulo onde fiquei até 1977. Depois Parque da Mooca , voltei para o Círculo em 1980. No meio do ano fui para o Corinthians (campeão Paulista e Estadual (duas finais contra o Palmeiras),  e vice-campeão Brasileiro, diz Sérgio.

Futsal e trabalho

 “Quando jogava também estudava e trabalhava no Calçados Rainha Pro Futsal”, diz.

Encerramento da carreira

“Parei em 1980 com os joelhos estouradas com 27 anos. Não operei, fiz um ano de fisioterapia com o Dr. Carazzato e joguei mais 2 anos no Master do Círculo Militar.  Depois parei e me tornei treinador do Círculo até os anos 90″” conta.

Títulos

Campeão Paulista Universitário de Calouros e tricampeão Paulista Pela ESAN 72/73/74 São Paulo, campeão Troféu Independência 77, campeão Taça São Paulo 76 e Regional 76, campeão Taça São Paulo em 1980, vice-campeão Paulista Master em 82, campeão Jubileu de Ouro 79 , campeão Sul-americano Ano Internacional del NIÑO em 79, campeão Grande São Paulo em 79, campeão Estadual e vice Brasileiro (1980).

História

 “Foi no Campeonato Estadual quando ainda era juvenil e o Círculo Militar foi jogar contra o Irmãos Marchi de ITU (os dois times estavam empatados em primeiro lugar tanto no Juvenil quanto no Principal). Ganhamos no Juvenil e uniformizados fomos torcer nas arquibancadas  pelo Principal. Quebrou o pau na quadra no final do jogo – que estávamos ganhando -, e nós do Juvenil apanhando da torcida. Roubaram todas nossas roupas no vestiário, quebraram o vidro do ônibus e o motorista teve que voltar dirigindo com um pedaço de papelão para evitar a chuva que entrava pelo vidro da frente. No segundo turno o jogo foi com portões fechados no Centro Educacional da Mooca e demos o troco com juros e correção”, completa.

 

 

 

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