Retrospectiva: Banzé, a exceção da regra

Para um jogador chegar à equipe profissional de um clube leva algum tempo. Antes, conforme a regra básica do futebol, ou nesse caso do futsal, é necessário, até por questões de fundamentos, que ele passe pelas categorias de base do clube. Só então depois de alguns anos, mais maduro, ele chega ao time principal. Essa é a regra mais comum dessa modalidade.
Porém, como toda regra tem a famosa exceção, esse ponto fora da curva chama-se Banzé (foto – centro). O ex-atleta, que passou por clubes tradicionais de São Paulo como: TransBrasil, Corinthians e Hebraica, chegou “tarde” para a modalidade e foi direto para o profissional.
“Comecei aos 25 anos porque antes eu jogava futebol de campo em Bauru, no Noroeste. Joguei por lá até os meus 21 anos, quando me formei em educação física e vim trabalhar em São Paulo e, foi aos 25 anos, que eu tive a oportunidade de iniciar no futebol de salão”, disse Banzé.
E foi nas quadras que Banzé começou não só a trilhar sua história, mas também a da modalidade, sendo parte importante para o desenvolvimento do esporte. “Comecei na Hebraica, e foi lá que eu conheci o Miral, e a partir dali que tudo começou”. Por conta da sua contribuição e importância, Roberto de Almeida – seu nome de batismo -,  foi um dos ex-jogadores da “Geração Bola Pesada” homenageados na cerimônia do Ato Solene, realizada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
“Foi uma noite magnifica para futebol de salão. É uma homenagem significativa que a Federação Paulista de Futebol de Salão presta a todos os ex-atletas que fizeram parte da história dessa modalidade”, ressalta Banzé, que se mostrou feliz em receber a homenagem ainda em vida. “É importante vivenciar esse momento, é um marco na história do futebol de salão”, concluiu.
Foto: S.A Films & Photography