Jogadoras do Taboão da Serra falam sobre a conquista do pentacampeonato da Copa América

Em novembro, no Uruguai, aconteceu a Copa América de Futsal Feminino, com o Brasil se tornando campeão invicto da competição. Foram seis jogos disputados e seis vitórias e apenas um gol sofrido. De quebra, as meninas levaram todos os prêmios possíveis, sendo eles individuais ou coletivos.
Entre as premiadas da Copa está a goleira Marielle, que ficou com o troféu de “Melhor defesa do torneio”. A atleta, que defende as cores do C.A. Taboão da Serra, comemorou tanto o prêmio individual quanto o coletivo, mas também ressaltou  a importância do equilibro mental que as jogadoras tiveram ao longo do torneio.
“A equipe soube impor o modelo de jogo que foi proposto pela comissão, tivemos uma marcação eficiente, soubemos lidar com o favoritismo dentro de quadra. A responsabilidade era grande e as cobranças  eram diárias”, disse.

Outra atleta do Cats que também defendeu as cores da Seleção na Copa América foi a ala-direita Luana, que retornou às quadras após passar por um longo período de recuperação por conta da grave lesão que teve ao romper o ligamento anterior do joelho direito.
Para a jogadora de 22 anos, voltar à representar as cores do Brasil e conquistar a taça foram momentos inesquecíveis. “Foi uma conquista grandiosa para mim, porque vim de um começo de ano difícil, uma lesão que me tirou das quadras por um tempo. Eu desejava há muito tempo voltar à Seleção e vou levar para o resto da minha vida”, ressaltou.
A última vez que Luana vestiu a camisa do Brasil foi no Mundal de 2013 e, para a atleta, independentemente do tempo, vestir a camisa da Seleção é um grande peso. “A seleção carrega um peso enorme, sabíamos que não iria ser fácil e cada jogo era uma final. No fim deu tudo certo, fomos campeãs e o Brasil continua sendo o melhor de todos”, concluiu Luana.