“ONDE TUDO COMEÇOU”: “Peguei a época da transição do futebol da bola pesada para a mais leve, onde surgiu o goleiro linha”

Ex-Goleiro, o homenageado desta sexta-feira do “Onde tudo começou” é Fernando José de Almeida e Souza, 60 anos, é natural de Belo Horizonte – MG, mora em São Paulo, no bairro Campos Elíseos e atualmente atua como empresário na área de seguros, confira:

INÍCIO
Fernando José nos contou um pouco do seu início de carreira no futebol da bola pesada.
“Eu era judoca aos 12 anos na AABB e estava de férias no clube, quando entrei em um rachão no ginásio de futsal. Um olheiro me viu jogar e me convidou para entrar na escolinha com o Prof°Juarez e Salomão. Depois disso ia umas quatro a cinco vezes por semana para jogar futsal e nunca mais parei. Já o quimono acabou parando na faixa azul”, contou o ex-goleiro.

TÍTULOS
– 3x Campeão Metropolitano
– 2x Campeão Estadual

TROFÉUS INDIVIDUAIS
– 3x Tênis de Ouro

TIMES
– A.A. Banco do Brasil
– S.E Palmeiras
– Bordon
– General Motors
– Moinho Água Branca

FORA DAS QUADRAS
O ex-goleiro, assim como muitos outros atletas do futsal, dividiam a vida do esporte com outros empregos e com os estudos.

“Eu dividia o futsal com o juniores da Portuguesa e depois com o São Paulo FC enquanto garoto, depois trabalhei dois anos na Cervejaria Brahma. Logo em seguida, iniciei minha vida na corretagem de seguros conciliando os treinos e jogos de futsal”, contou Fernando.

PERSPECTIVA NO ESPORTE
“O futsal precisa de uma relevância maior, ser reconhecida (as Federações Estaduais) como formadora de jogadores, sendo bem remunerada para isso. Os grandes clubes do Brasil, investirem nos estaduais e na Liga Nacional, isso atrairia público relevante e consequentemente anunciantes e mídia espontânea. O futsal ainda é considerado na formação da base dos jogadores de futebol, um concorrente” explicou o ex-goleiro.

HISTÓRIAS
“O nosso atual e querido Presidente da Federação, nosso grande amigo Ramon, além de não gostar do crustáceo, tinha medo de mexer com ele. O Rafa acordava o Ramon todo dia com o crustáceo andando nele. A cena era hilária e, o Rafa ficava intimidando o Ramon a semana toda. O caranguejo acabou como mascote da Seleção. Éramos jovens e inconsequentes, hoje poderíamos ser indiciados pelo Greenpeace”, contou Fernando.

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